Com o objetivo de discorrer sobre a “Experiência Multipúblico” no contexto organizacional, a fundadora da Vecla Desenvolvimento Organizacional, Sumaia Miguel, a consultora no Programa Nacional de Gestão e Relacionamento com o Cooperado pela Unimed do Brasil, Ana Paula Pereira, e o fundador da Elos Fun, Rodrigo Geammal, se reuniram em uma mesa redonda para discutir estratégias e métodos sobre como comunicar-se de forma a ser efetivamente ouvido.
“Para garantir uma comunicação eficaz, é essencial que a marca se relacione adequadamente com todos os stakeholders que são afetados por ela, independentemente de serem funcionários, clientes, investidores ou conselheiros. É importante lembrar que, quando falamos de experiência de marca, estamos nos referindo às interações com entidades e organizações, além das pessoas por trás dessas entidades. No final das contas, uma marca não vive para si mesma; ela se relaciona com as pessoas. Portanto, ao discutir a experiência do cliente, estamos falando sobre a experiência de todos os envolvidos”, pontuou Sumaia.
Já a consultora Ana Paula Pereira, defendeu que a experiência está ligada à capacidade de ouvir o outro. Ela acredita que, mais do que saber a melhor forma de se expressar, é importante desenvolver a habilidade de escuta ativa, que envolve abrir espaço e se tornar verdadeiramente disponível para o outro.
“Quando falamos sobre comunicação, frequentemente a associamos à oratória. Quem possui técnicas e metodologias variadas tende a ter habilidades de persuasão e informação. No entanto, o aspecto mais crucial da comunicação é a escuta. Muitas vezes, ao retornarmos para casa e interagirmos com pessoas que desejam ser ouvidas, descobrimos que, na prática, não estamos prestando atenção adequada. Voltamos para casa, mas nossa mente e coração retornam”, disse Pereira.
Debruçando-se sobre a interseção entre paixão, vocação e missão, e como essas áreas se conectam na jornada empreendedora e pessoal, Geammal enfatizou que é essencial reconhecer o que realmente amamos e como isso se encaixa nas nossas habilidades e nas necessidades do mundo. “A paixão vem do que você ama e é bom em fazer; a vocação, do que pode ser remunerado e o mundo precisa; e a missão do que você ama e o mundo requer. Essas interseções orientam nossas escolhas profissionais e pessoais, ajudando a alinhar o que fazemos com o que realmente valorizamos e o que é necessário para o mundo”, concluiu.