Implementação de IA no setor de saúde: Resoluções e desafios 

A nova era da computação com a revolução da IA Gen vem acontecendo na velocidade da luz. Abrindo o último dia de plenária do 32° SUERJ, o enterprise sales executive e o senior sales engineer da Snowflake, Renato Vicentini e Dhiego Piroto, respectivamente, esclareceram como a inserção da Inteligência Artificial (IA) pode contribuir positivamente para as áreas da saúde. Ministrando a palestra “IA em ação: Aplicações práticas de IA para o setor de saúde”, os executivos desmistificaram a dificuldade de inserção dos dados da rotina médica e empresarial.  

Vicentini e Piroto discutiram como a revolução da IA está transformando o setor, apresentando os pontos de forma prática e eficaz. “A entrada da inteligência é para fazer a diferença e agilizar as ações do dia a dia”, afirmou Piroto, que explicou que a IA pode ser dividida em duas categorias principais: “A IA analítica, foca na predição podendo criar trajetórias de doenças e tomar decisões baseada em dados, e a IA generativa, que é responsável pela produção de conteúdo e está relacionada à linguagem de marca”, disse. 

Ele também ressaltou que a IA analítica possibilita a criação de planos de tratamento personalizados, melhorando processos e atendimentos, prestando o melhor suporte ao cliente final. A integração de uma base de dados pode apoiar a tomada de decisões, beneficiando o tratamento de pacientes e a sua jornada durante o tratamento.  

Os palestrantes explicaram o funcionamento da empresa Snowflake, que possui uma plataforma unificada, que facilita a gestão e a utilização dos dados organizacionais, podendo amparar médicos a tomarem decisões baseadas em informações concretas a partir do banco de dados bem estruturado. Foram apresentados exemplos práticos de como a IA pode transformar conhecimento em valor real para o negócio, sem comprometer a simplicidade.  

De acordo com uma pesquisa apresentada por eles, das organizações que investem até 1 bilhão de dólares anuais, 20% do Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (EBITDA), ou Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, em português, é gerado pelo uso de IA analítica, em 42% das empresas analisadas. Hoje, mais de 70% das empresas utilizam IA analítica em pelo menos uma função, e a IA generativa tem rapidamente alcançado um impacto similar. “As empresas ainda não têm a velocidade ideal, mas estão preparadas para buscar soluções alinhadas às necessidades de políticas internas interligadas com a tecnologia”, pontuou Vicentini.  

O potencial desta ferramenta no setor de saúde é imenso, prometendo um sistema de informações integrado que pode revolucionar o diagnóstico e tratamento de doenças. “A IA pode mudar a trajetória de vida de um paciente ao centralizar dados cruciais, como diagnósticos e históricos médicos em um único local, facilitando decisões de forma rápida e precisa”, concluiu Piroto.  

A palestra sinalizou uma nova era de inovação no âmbito da saúde.